Artigo da autoria de Carla Rodrigues, Business and Strategy Partner na What About Agency.
O Influencer Marketing tem crescido nos últimos anos e já apresenta valores de investimento muito interessantes em Portugal, no entanto, continua em muitos casos a ser realizado de forma muito amadora o que muitas vezes gera frustração e aquela sensação … “isto não funciona”.
Nos outros meios temos já métricas e expectativas muito claras pois os anos de experiência já nos dão uma visão do efeito de cada meio.
Mas no digital entramos num loop de dados e apesar de não exigirmos aos outros meios isso, ao digital exigimos medir tudo e claro quando se mede tudo há sempre algo que não é perfeito.
Mas serão todas as métricas importantes? Quais as mais importantes? Como definimos?
A resposta é depende, em digital é sempre assim.
O mais importante é perceber porque queremos comunicar com influenciadores: queremos lançar um produto? Queremos entender o que os consumidores pensam do nosso produto? Queremos gerar vendas? Consoante o objetivo teremos que nos preocupar com métricas distintas.
Igual com os outros meios, se queremos lançar uma loja no algarve, o meio televisão não será o mais adequado, pois o desperdício será gigante.
No influencer marketing é igual, consoante o objetivo devemos usar influenciadores distintos e focar em métricas distinta.
Mas olhando para as principais métricas uma a uma:
Sempre que o objetivo é chegar a muitas pessoas, ou lançar algo ou awareness estas métricas são cruciais.
Sempre que queremos estabelecer uma comunicação com o consumidor esta é a métrica para onde olhar. Queremos saber o que acham do nosso produto; quais as principais perguntas; quais os principais problemas. Então devemos procurar um criador de conteúdos com elevado engagement.
Atenção que há dois fatores a ter em atenção para avaliar o engagement – dimensão da conta, quanto maior, menor o engagement e se estamos a falar de uma celebridade ou não. As celebridades criam menos diálogos com os seus seguidores, ninguém espera que o Cristiano Ronaldo responda a comentários.
Procurar utilizar sempre com UTM personalizado de forma a identificar no site de que influenciador vem a origem do tráfego, no caso, de estarmos a trabalhar com mais que um.
Em plataformas como o You tube/Tik tok pode-se perceber tempo de visualização medio, onde o vídeo teve mais saídas de audiência e isso é crucial para trabalhar as futuras campanhas.
Claro que há mais métricas e dependendo das redes sociais existem métricas mais importantes que outras, mas se analisarmos bem estas métricas e as monitorizarmos vamos ter muito claro qual os resultados que a nossa campanha de influencer marketing teve e como melhorar na próxima.
Criar um quadro evolutivo e de comparação é o primeiro passo para o sucesso no influencer marketing e para não achar que simplesmente não funciona, mas não sabemos porquê.
Carla Rodrigues é licenciada pela ESCS, em Publicidade e Marketing, estando atualmente a fazer o doutoramento em Ciências da Comunicação no ISCTE.
Trabalhou em agências de meios como Initiative, Strat; Universal McCann, Wavemaker, em variados segmentos: Telecomunicações; Bebidas; Automóveis; Serviços; Farmacêutica; Indústria Alimentar; Serviços de Streaming, Moda, entre outros, e coordenou áreas como Digital, Content, Tecnologia em mais de 40 marcas, como EDP, Netflix, Pfizer, Vodafone, Chevrolet, Telepizza, Mango, Pescanova, Coca-cola, Beiersdorf, entre outras.
Detesta rotinas e adora mudanças, por isso, em 2018, após um percurso de 20 anos em Media, a sua resolução foi focar-se nas suas paixões: lançar uma agência de Digital Influencers – a What About Agency, e dedicar-se à Formação e à consultadoria de empresas.
No ensino, podem encontrá-la como professora na ESCS, na Universidade de Coimbra e, claro, como formadora na Lisbon Digital School.
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