Artigo da autoria de João Miguel Silva, Product Owner na Mercedes-Benz.io.

Todos estamos a viver no dia a dia a complexidade crescente do mundo digital, de certeza que já ouviste falar em alguns destes conceitos – Inteligência Artificial, Cloud Computing, Web3, Robótica, Computação Quântica, Blockchain. Com tudo isto, neste mundo cada vez mais competitivo, o sucesso de um produto digital não depende apenas de uma boa ideia mas sim da capacidade de execução e de adaptá-la rapidamente a um mercado em constante transformação.

Faz a ti próprio a pergunta, quantas ideias para melhorias no teu produto ou para novos produtos já tiveste? no duche, antes de dormir, a conduzir… E dessas ideias, qual a percentagem que concretizas? Será que usas todas as ferramentas ao teu dispor para passar à ação?

Aqui entra a Agilidade (ou Agile), um mindset essencial para quem quer criar valor, não em “one-shot” mas de forma contínua, com foco, colaboração e impacto real no mercado e nos clientes.

O que é agilidade e por que é tão importante?

A agilidade vai muito além de seguir um conjunto de práticas (frameworks) como o Scrum, Kanban ou SAFe, isso vem depois. Antes de tudo trata-se de uma forma de pensar e agir que coloca o cliente no centro, promove ciclos curtos de feedback, baseia-se no empiricismo e favorece a entrega incremental de valor.

Num cenário de constante mudança, tanto tecnológica como de comportamento do consumidor, as empresas que não se adaptam rapidamente perdem relevância “Adapt or die”, Nokia, Kodak, Blockbuster dizem-te alguma coisa?

A agilidade permite:

• Inovar e responder rapidamente a mudanças de mercado
• Testar hipóteses com rapidez, baixo custo e baixo risco
• Melhorar continuamente os produtos com base em feedback real
• Trabalhar com foco na entrega de valor, excluindo outras distrações

Foco: o superpoder dos produtos bem-sucedidos

O verdadeiro desafio das equipas de produto está em prioritizar aquilo que realmente importa, alinhando a visão estratégica da empresa com as necessidades dos utilizadores. Parece fácil, mas o número de projetos ou produtos que falha neste ponto é astronómico!

Ter uma lista de tarefas alinhada com os objetivos do negócio e tomar decisões baseadas em dados (métricas e feedback) são práticas fundamentais para garantir que o esforço da equipa se traduz em impacto tangível.

Uma das abordagens mais importantes é a de “maximizar o trabalho não feito”, isto é apenas possível alcançar quando temos uma visão forte e objetivos concretos, para que a nossa energia seja aplicada nas iniciativas que realmente criam valor.

A Boston Consulting Group e McKinsey estimam que 70% dos projetos de transformação digital falham, muitas vezes associados a metodologias tradicionais (não agile).

Se no teu dia a dia não pensas em entrega de valor, te deparas com mudanças frequentes nos requisitos, falta de foco, distrações constantes e pouco ou nenhum feedback sobre o que estás a produzir, o curso Agile Product Management da Lisbon Digital School é para ti! E acredita, vai fazer a diferença, não sou eu que o digo, são os números!

Neste curso vamos:

• Perceber como o FBI utilizou Scrum para evitar ataques terroristas
• Descobrir porque as crianças são especialistas a aplicar o empiricismo
• Aprender a aplicar as mesmas técnicas que Steve Jobs aplicou na Apple

Ficaste com curiosidade? Sabe mais sobre a estrutura do curso aqui
https://lisbondigitalschool.com/curso/agile-product-management/

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