Todos nós temos dois papéis distintos que desempenhamos diariamente: um é o papel de Marketer dentro das nossas organizações. Aquele onde tomamos decisões sobre a forma como a marca para a qual trabalhamos se apresenta ao mundo. Que mensagem passa, onde fala, e sobretudo, com quem fala.
O outro, é o de consumidor. E se o leitor for algo parecido com o ser humano que escreve estas linhas, consume cada vez mais online. Consumimos conteúdo online. Consumimos artigos de primeira necessidade online. Consumimos roupa, calçado, beleza e tantos outros artigos online.
Existem questões que são transversais a qualquer um destes papéis, nomeadamente sobre o impacto das marcas nas nossas vidas.
O que nos faz consumir online? Porque escolhemos uma marca em detrimento de outra? Especialmente as novas marcas e novos produtos que entram na nossa vida, o que nos faz escolhê-las? Quão importante é a experiência que nos é oferecida e a forma como parece se adaptar a nós e às nossas preferências?
De acordo com estudos realizados pela Salesforce, 65% dos consumidores afirmam que irão permanecer leais a uma marca que ofereça uma experiência mais personalizada[1] e 88% dos mesmos consumidores consideram a experiência que uma marca oferece tão importante como os seus produtos ou serviços – valor que aumentou de 80% em 2020[2]. E algo que tanto o nosso papel como consumidor, como o nosso papel como Marketer facilmente compreenderá, é que o ser humano constrói as suas expetativas a partir da soma das experiências a que tem acesso. Desta forma, uma qualquer empresa portuguesa não estará apenas a concorrer contra os seus pares diretos, mas sim contra gigantes globais como a Amazon, a Netflix, a Uber, a Spotify que treinaram os consumidores a esperar uma experiência personalizada, com alcance e interatividade.
Mas porque será que apenas uma pequena quantidade de empresas consegue oferecer uma experiência boa e personalizada? O que distingue as empresas que se destacam no ambiente digital das demais?
Segundo um trabalho que a consultora Boston Consulting Group (BCG)[3] tem vindo a efectuar desde 2018, as organizações podem ser agrupadas em 4 níveis de Maturidade Digital de Marketing: Nascente, Emergente, Conectada e Multi-momento. Estes níveis de maturidade variam consideravelmente entre as organizações analisadas, e ao variar, também os resultados que essas organizações conseguiram atingir. Uma nova versão deste estudo, realizada após a pandemia, demonstrou que as empresas mais maduras digitalmente nas suas operações de Marketing conseguiram aumentar as suas vendas e as suas eficiências de custo por valores médios de 18 e 29 pontos percentuais respetivamente, em comparação com as suas pares menos maduras.
Enquanto Marketers, o que temos de responder é: como fazer a nossa organização evoluir na jornada da Maturidade Digital do Marketing e com isso alcançar os mesmos resultados auspiciosos que as empresas mais maduras? Embora a promessa do Marketing Digital Maduro seja grande, a sua prática é cada vez mais difícil. No entanto, há alguns passos a seguir que podem ajudar.
Podem ver o curso Digital Transformation for Marketing que tem como objetivo dotar os Marketers das competências necessárias para fazer evoluir o Marketing das suas organizações, fazendo uso de aceleradores como Data, Automation & Tech, Measurement, cultura Agile e outros.
[1] Real Time Connected Consumer, Jan 23
[2] State of The Connected Consumer, May 22
[3] Mastering Digital Marketing Maturity, Feb 18
Com mais de 12 anos experiência na área do Marketing e Publicidade Digitais, passou por empresas globais e multinacionais como a Google, Havas Group e Mediabrands, onde desempenhou funções de liderança nas áreas de Transformação Digital, Estratégia e Inovação. Posteriormente foi VP Marketing na Indie Campers.
Em 2022 funda a Vitrus Consulting, empresa de consultoria especializada em Media, Publicidade e Transformação Digital do Marketing, cuja gestão acumula com o cargo de Head of Strategic Development na Nova Expressão, maior agência de meios independente em Portugal.
Acumula já cerca de 7 anos de experiência académica, tendo leccionado em programas de formação para executivos no ISEG – Executive Education, INDEG – ISCTE e Católica LSBE bem como na Lisbon Digital School e Wit Academy.
É formado em Eng. Telecomunicações e Informática pelo ISCTE-IUL, possui um MBA pelo The LisbonMBA e uma certificação em Digital Transformation for Operations pela Kellogg Executive Education.
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