Marketing de Produto. Foi há pouco mais de 3 anos. Já não sei bem se fui eu que o descobri ou ele a mim. Ao fim de mais 25 anos de carreira já não sabemos bem onde as coisas começam ou acabam, quem influencia quem.
No princípio era o verbo. A maçã. O pecado. Ou pecados, sete. Os sete pecados mortais explicam muito (ou tudo) do comportamento humano, logo são grandes alavancas do marketing. Enfim, não é exatamente para isso que aqui estamos. Mas também, porque o Marketing de Produto tem no seu núcleo exatamente as motivações chave do cliente e como se relacionam com o produto. Mas já lá vamos.
Quando o encontrei, a princípio não percebi bem ao que vinha. Nada daquilo era novo. Porque é que precisávamos de Marketing de Produto? Aquilo não era apenas…Marketing? Era quase uma anti-moda. Se uma moda criava mais uma enésima versão de marketing, Product Marketing parecia ser apenas…Marketing. Ou seja, nada de novo debaixo do sol. E se calhar foi essa não-novidade, a frescura da água pura, da procura do essencial, que me atraiu e me prendeu até hoje.
Mas demos um passo atrás para perceber de onde vem esta coisa que hoje denominamos de Marketing de Produto.
Da minha análise, o Marketing de Produto ou o que geralmente se inclui nele ganha relevância à medida que o marketing se desenvolve e como tal se especializa. Tal como as espécies evoluíram e se especializaram para se adaptarem e vingarem no seu habitat, também o marketing se foi dividindo em disciplinas, técnicas, táticas e especializações. Assim hoje encontramos diversas espécies de marketing: content marketing, social media marketing, event marketing, search engine marketing, performance marketing, affiliate marketing, customer marketing, segment marketing, industry marketing, brand marketing, email marketing, influencer marketing, direct marketing, guerrilla marketing,…
Mas à medida que dividimos e especializamos, o desafio é como é que mantemos a coerência, consistência e o mesmo sentido estratégico. Como evitamos o risco de cada um correr para seu lado?
Se temos especialistas e planos para todas estas especialidades, quem é que cuida dos fundamentos e dos pilares críticos do marketing: o segmento alvo, os benefícios chave, a proposta de valor, a diferenciação, o posicionamento, as mensagens chave? Quem é que informa todos estes especialistas do que dizer? Para quem falar? E quem cuida de estudar, de analisar e de provar todas as conjecturas que dão azo a todas essas decisões estratégicas?
E num mercado cada vez mais dinâmico e em permanente mutação, com entrada de novos concorrentes, com mudança de preferências e hábitos dos clientes, como mantemos a relevância da nossa estratégia e dos nossos produtos ao longo do tempo?
Enquanto antes as nossas escolhas estratégicas eram feitas em planos quinquenais, hoje elas precisam ser revistas constantemente. O contexto está a mudar mais rapidamente e de forma por vezes imprevisível. Mas não são só dificuldades, hoje, no âmbito dos produtos digitais, podemos também responder de forma mais rápida. Logo, temos a oportunidade de conduzir um ciclo de Lançamento, Análise e Ajuste muito mais rápido que nos permite seguir ou mesmo liderar as mudanças do mercado.
Muito mais haverá para dizer, discutir e detalhar no que couber, “atafulhar” em 3h na Masterclass: Marketing de Producto – the Silicon Valley Way.
Uma nota final sobre Silicon Valley. O famoso vale, é um símbolo, não só porque se tornou uma meca de tecnologia, engenharia e produto, mas também de marketing de produtos digitais que vieram a dominar as nossas vidas. Não por acaso. Se o Marketing até ao anos 2000 foi dominado por Nova York e Londres, as mecas da publicidade, e pelas grandes marcas de consumo, é interessante perceber o que muda e o que se mantém constante com a chegada dos produtos e do marketing digital.
Com mais de 25 anos de experiência em gestão de negócios, abrangendo multinacionais, startups e consultoria, com um foco particular em marketing de tecnologia e novos negócios.
Iniciou a sua carreira na Procter & Gamble e mais tarde juntou-se à Optimus telecomunicações móveis, onde ocupou várias posições de marketing e liderou uma nova unidade de negócios do zero a 300 mil clientes.
Após 10 anos no mundo corporativo, tornou-se co-fundador e COO da ActualSales, a 1ª agência digital de performance em Portugal, co-liderando a empresa num período de crescimento de 13 vezes.
Hugo também foi co-fundador da Beta-i, onde lançou a unidade de Consultoria de Inovação Corporativa e o capítulo de Lisboa do Founder Institute. Durante este período também colaborou com a consultora McKinsey & Company antes de se juntar à Unbabel.
Na Unbabel, uma startup de tecnologia, ocupou várias posições-chave, incluindo VP de Marketing onde fez crescer o negócio de 10 vezes.
Mais recentemente liderou a Marketing de Produto da PandaDoc, uma empresa global de software.
É formado em Engenharia Eletrónica pelo IST e tem um MBA pela Porto Business School, onde ganhou o prémio José Valente.
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