Embora não seja “ainda” utilizadora do TikTok (ou seja, não tenho uma conta na plataforma) tiro o chapéu como, em tão pouco tempo, a notoriedade da marca conquistou a indústria das redes sociais. O TikTok é mundialmente conhecido pela capacidade em prender milhões de utilizadores ao ecrã. Esse reconhecimento não é fruto do acaso, muitos fatores influenciam esse êxito. Um deles é o user research.
User Research é a área que estuda o comportamento dos utilizadores e observa a sua interação com determinado produto e/ou serviço. Para isso, é feita uma recolha de dados (quantitativos e qualitativos) onde depois se simplificam esses dados brutos em insights tangíveis e, por fim, as equipas utilizam esse conhecimento para melhorar a experiência do cliente nos seus produtos tendo por base informação robusta sobre os seus utilizadores, quando não há essa pesquisa a decisão é enviesada pela visão do negócio ou mercado.
Estes são 4 domínios onde é possível observar como o user research é aplicado no TikTok:
O sucesso do TikTok não é uma coincidência, é um investimento a longo prazo em user research que permite evoluir a plataforma ao oferecer uma melhor experiência do utilizador continuamente.
Parece simples dizer que as empresas devem compreender e entender as necessidades dos seus utilizadores, mas é tão difícil ver essas pesquisas aplicadas no meio da correria dos projetos e na pressa do produto/serviço ir go to market para não ficar atrás dos concorrentes.
Sabem porquê? Porque é um artefacto invisível, não traz resultados a curto prazo, é desconfortável e é, infelizmente, a meu ver, passível de ser facilmente enviesado pelas equipas, tornando toda a pesquisa obsoleta.
Atualmente, é possível, cada vez mais, observar mudanças no mindset corporativo. Já é familiar ouvir-se a gíria “temos que desenvolver um produto colocando o cliente no centro”, e isso é uma boa notícia!
A minha esperança é que as empresas portuguesas sigam o exemplo do TikTok e incorporem uma pitada de user research nos seus planos estratégicos com o intuito de reduzir o risco, por exemplo, de lançar uma funcionalidade pouco valorizada na vida dos seus utilizadores, e com isso ajudar a elevar a confiança das equipas na robustez dos dados ao validarem pressupostos internos e trazerem a voz do cliente para a tomada de decisão.
“Vou continuar a procurar, a minha forma, o meu lugar”, palavras não de autoria própria, mas que espelham a sua vida cheia de variações.
Fez as malas com tenra idade e durante alguns anos trocou a vida de adolescente pela vida de atleta profissional, para representar a seleção nacional de basquetebol.
Quando decidiu largar os cestos, podia voltar para casa. Mas foi estudar para mais longe, bioengenharia. Quando regressou decidiu mudar de área e foi estudar engenharia e gestão industrial. Culpa das oportunidades mais estimulantes de mercado.
Das variações da vida às oportunidades profissionais, começou a sua carreira nas áreas de e-commerce e marketing digital nos CTT. Depois disso especializou-se em Service Design, mais propriamente em Design Sprint na NOS, SGPS S.A e descobriu a sua vocação já meio integrada nas anteriores como UX Researcher na Hyphen, onde trabalha atualmente para o Millennium BCP.
Em 2022 concretizou o sonho de subir o Monte Toubkal, de 4,167 m, em Marrocos.
Talvez este texto seja o primeiro passo para encontrares tu também o “estou bem” na tua carreira profissional.
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