Agentes de IA: futuro ou uma ilusão?

Bruno Oliveira
Artificial Intelligence & Machine Learning

Artigo da autoria de Bruno Oliveira, Head of Digital Hub & E-Business SUMOL+COMPAL

Sempre que alguém me diz que “os agentes de IA vão mudar tudo”, sinto aquele déjà vu tecnológico. Já passámos por isto com a Web3, o metaverso, os NFTs e outras modas que prometiam reinventar a humanidade e acabaram no fundo de uma gaveta digital.

Mas, desta vez, confesso. A conversa é outra.

Não estamos a falar de um chatbot simpático que responde ao que lhe perguntamos. Estamos a falar de sistemas que já começam a tomar decisões de forma autónoma. A famosa era dos agentes. E sim, isto pode ter mais impacto do que o boom da inteligência artificial generativa.

Já não é uma criança

A evolução da IA parece um daqueles miúdos que vemos crescer sem darmos conta.

Há dez anos, distinguia gatos de cães e achávamos que isso já era obra digna de Nobel.

Com o ChatGPT, entrou para a universidade, ficou vaidosa e começou a parecer especialista em tudo.

Agora, está no primeiro emprego. Sabe mexer no Excel, no Salesforce, no e-mail e até navegar em ambientes reais

O agente como novo sistema operativo

Antes, éramos nós que aprendíamos a usar o computador. Agora, é o computador que aprende a lidar connosco.

A próxima grande mudança não vai ser um smartphone novo. Vai ser um dispositivo pessoal de IA que sabe onde estamos, o que estamos a fazer e qual é o contexto à nossa volta. Óculos, auriculares e relógios que fazem o telemóvel parecer um Nokia 3310.

E com o 6G, vamos ter capacidade de captar muito do que acontece à nossa volta. Os agentes vão ter mais contexto do que muitas pessoas têm sobre a própria vida.

Assustador? Talvez.

Inevitável? Claramente.

“Vamos todos acabar iguais?”

A IA não dorme e debita 89 ideias em 17 segundos.

Mas sim, se for tudo copiar e colar, vamos ter resultados iguais, e por isso, a criatividade humano vai dar aquele toque de midas.

O que sobra?

Curadoria.

E a capacidade humana de decidir o que realmente importa.

E, no fim de tudo, a inteligência artificial generativa é só um parceiro. Não é um substituto. Por isso, o futuro não pertence a quem usa mais IA, mas a quem pensa melhor com ela.


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Bruno Oliveira

Bruno Oliveira tem mais de 17 anos de experiência em FMCG nas áreas de Marketing, Vendas e Trade Marketing, o que lhe permite ter uma visão abrangente das diferentes realidades do Marketing.

Em 2014, ficou responsável pela gestão da marca Sumol, iniciando a transformação digital da marca, criando um ecossistema próprio, permitindo um conhecimento profundo sobre tendências digitais e do consumidor que se materializou em alguns projetos inovadores como Cocreators by Sumol, Sumol X, Latas tu, Metaverso e toda a pegada digital da marca. Em 2021, a marca Sumol foi considerada pelo TikTok a nível global, como uma das marcas referência nesta plataforma.

Recentemente, tornou-se HEAD da nova área Digital da Sumol+Compal, o DIGITAL HUB & E-BUSINESS que trabalha 4 pilares das marcas: Transformação Digital, Estratégia Ecossistema Digital, Data Centric e Comunidades & Influenciadores. Licenciado em Gestão pela Universidade Nova de Lisboa, detém uma Pós-Graduação em Marketing Digital pelo IPAM/IADE.

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